enauravespasiano

MORAR SÓ

Entre luz e sombras

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   Olá Pessoas,

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   Eu não sei se de fato existirão tantas pessoas interessadas no assunto especialmente abordado  por mim, levando em consideração que embora só aos 30, hoje eu esteja morando só, custou muito tomar essa decisão com a certeza de que essa era a coisa mais acertada e plausível a se fazer.

   Não estou aqui a fim de contar a minha historinha, mas de compartilhar alguns questionamentos importantes a respeito do assunto. Vai que… você esteja aí ao estilo estátua de Rodin “O Pensador”, pensando, pensando e só pensando. Vai que… na condição de autêntica pensadora de plantão, eu te ajude a pensar também um pouco mais e te poupe de anos gastos com o ato de só pensar, para mais cedo que eu (ou não), você sentir-se seguro para (de um jeito ou de outro), agir.

Então, comecemos falando das tantas pessoas que conheci e tiveram dilemas a respeito do assunto. Sempre que com elas conversei sobre, senti que de alguma forma compactuamos das mesmas dúvidas e angústias, o que me dá o direito de agora anonimamente elencá-las:

Eis as dúvidas mais frequentes de quem almeja um dia morar só:

1ª Será que está na hora de sair da casa dos meus pais, ou de me casar/juntar as trouxas, ou de rachar com o amigo/a com quem dividiria o aluguel?

2ª Será que sozinho/a, eu consigo manter as despesas dessa responsabilidade e montar uma casa todinha?

3ª  Será que eu consigo conviver bem com a TV, o computador e “com as paredes”?

4ª Será que não vou sentir falta da canjinha da mamãe/vovó/irmãzinha/tiazinha/vizinha?

5ª Será que terei mais liberdade ou liberdade demais da conta?

6ª Será que não estou me precipitando e deveria pensar um pouco mais? 

7ª Será que devo fazer isso, ou comprar uma bicicleta’, será… Sêraa’ !?!

Bem, aqui estou eu não para lhe dar respostas, mas para mostrar que é possível sim. Existem variadas moradias, para cada tipo de bolso, mas todas elas precedem um certo capital contínuo. Nem sempre isso é sinônimo de emprego, mas de trabalho na certa, de vida de compromisso, de dureza e afinco.

   Para cumprir com a minha proposta vamos pensar juntos: “O que realmente quero? Quero morar só, com todas as vantagens e desvantagens dessa decisão, ou quero apenas uma ou duas das condições de quem mora só?”

Pessoas: Nem sempre o que nos motiva é suficientemente capaz de nos ajudar a acordar e dormir todos os dias com disposição para todo lidar de uma casa/ap/kit-net. Tem a questão da casa ser a extensão de nós mesmos, se ela está suja você se sente um pouco sujo também, se está com a dispensa vazia, você se sente meio vazio também.

Tem a questão da organização/desorganização necessária para uma vida prática: Está cada vez mais caro manter os serviços e atendimentos que contribuem para isso. Fora, que também tá difícil escolher gente de confiança para estar dentro do seu novo mundo.

 “EURECA” (!!!), é isso! Morar só talvez seja a ideia representativa de construir um novo mundo, melhor ou pior, mas um feito por e para si.

   E os questionamentos não param por aí, haverá dias de dúvida cruel ou de extrema ignorância sobre o que fazer com lixo da própria casa, como ser ecologicamente correto ao seletar o lixo, ou sem culpa não importar-se com o lixo todo “junto e misturado” que vai para as comunidades envolta do lixão, em forma de bomba humana, por exemplo.

   Cada dia nos depararemos com algo mais, proposto pela casa que agora é seu novo lar, sim porque embora morando sozinho, para onde você volta ao findar o dia (ou pelo menos, para onde o seu coração gostaria de voltar), é seu/meu/nosso verdadeiro “Lar Doce Lar”, que embora muito válida a iniciativa da rede Globo (ao reformar casas próprias de gente carente), acho mais válido ainda reconhecermos cada um o nosso próprio conceito de lar, pois nada do vitrinismo que se mostra num programa de TV é o que conceitua o potencial dos nossos lares, MAS, sim a nossa relação com eles.

Este post foi publicado em abril 18, 2012 às 1:23 am. Ele está arquivado em A Do Dia! e marcado . Guarde o link permanente. Seguir quaisquer comentários aqui com o feed RSS para este post.

2 opiniões sobre “MORAR SÓ

  1. kkkkkkkkk Gostei da resenha…parece matéria de revista

  2. Ariane santiago em disse:

    Morar só. Morar só? eis a questão.

Tanx'